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Cia. Druw estreia Por Ti Portinari

Crédito da foto: ©SilviaMachado

O novo trabalho da Cia. Druw, dirigido pela coreógrafa Miriam Druwe, mergulha uma vez mais nas artes plásticas em diálogo com a dança e coloca em cena um dos mais importantes artistas brasileiros: Candido Portinari (1903-1962). Em Por Ti Portinari, o grupo, com autorização e colaboração de João Candido Portinari, único filho do artista, parte da grande obra “Guerra e Paz”, criada a pedido do Governo Brasileiro para a sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York.  A obra – dois painéis produzidos entre 1952 e 1956 – de 14 metros de altura, foram expostos no Brasil pela primeira vez em 24 de fevereiro de 1956, antes de embarcarem para Nova York e são um grito pela paz, contra toda e qualquer forma de violência.

Contemplado pela 27ª edição do Programa Municipal de Fomento à Dança, Por Ti Portinari, estreia dia 28 de janeiroàs 18h, em formato online, pelo canal do YouTube da companhia (www.youtube.com/ciadruw), com retransmissão pela página do Facebook (https://www.facebook.com/ciadruw). A transmissão será gratuita e a temporada segue até dia 3 de fevereiro – no último dia, além das apresentações, também ocorre o Experimento Compartilhado #3, um balanço do projeto com todos os colaboradores. Uma plataforma virtual estará disponível para escolas e professores terem acesso ao material educativo.

Sobre a criação da obra

“Em 2012, durante uma turnê pelo Brasil, em reflexões sobre quais seriam os próximos passos das criações para a Companhia, fui atravessada pela obra de Portinari. Os painéis ‘Guerra e Paz’, ‘Os Retirantes’, seguidos por todas as suas obras destinadas à infância foram dando forma a uma ideia de espetáculo. O nome ‘Por ti Portinari’ também se apresentou nessa época”, conta a diretora Miriam Druwe. Alguns anos mais tarde, em 2019, a Cia Druw participava como convidada do Festidança – um festival no interior de São Paulo – sob curadoria de Marcela Benvegnu – aqui responsável pelo projeto educativo de Por Ti Portinari  – “e em uma conversa informal ela me sugeriu Portinari. Relatei toda minha ideia antiga e, daí em diante, sob forte emoção, que envolvem ‘as coisas que devem acontecer’, o projeto ganhou forma. A Marcela me apresentou o João Candido Portinari, que nos acolheu com muito incentivo, e a obra foi nascendo e sendo construída por meio de muitas mãos. É um trabalho delicado de identificação das cenas dos quadros que são transpostas no corpo dos bailarinos e nos elementos cênicos”, completa.

Para a criação, os sete bailarinos investigaram e dividiram as referências e as pesquisas, em uma interação entre a direção, os intérpretes e o filho do pintor, João Candido. “Fizemos um mergulho profundo pelas obras de Portinari, pelos textos, poemas, pelos encontros com o João Candido. Percebemos que tanto no mural da Guerra como no da Paz, as mesmas figuras são retratadas, contextualizadas e diferenciadas nas tonalidades. A dor e a paz universal estão retratadas ali, que é o diálogo entre o trágico e o lírico, a fúria e a ternura, o drama e a poesia. Durante a coreografia dialogamos com as referências desses e de outros quadros”, coloca a diretora.

O desafio inicial do grupo foi estudar os elementos dos dois painéis e descobrir qual seria a travessia da Guerra para Paz. Miriam revela que logo no início do projeto foram surpreendidos pela pandemia e a criação passou a ser online. “O distanciamento e o contexto que vivenciamos nos colocou frente a frente com os ‘Cavaleiros do Apocalipse’ e seus avisos sobre a peste, a fome, a guerra, a morte, o retirar-se, o recolher-se e esse enorme desejo de encontrar a si mesmo e ao outro.” Quando voltaram a se encontrar, a diretora procurou uma ligação em toda referência e ideias trazidas pelos bailarinos e foi tecendo o roteiro do espetáculo.

Por Ti Portinari também traz à cena outras obras do artista como “Os Retirantes” (1944), “Os Espantalhos” (1959), “Mulher do Pilão” (1945), “Meninos no Balanço” (1960), “Meninos Soltando Pipas” (1943) e “Palhacinhos na Gangorra” (1957). Alguns deles, evocam situações de guerra e de fome. Outros revelam um modo de ser criança, principalmente às referências que traz da pequena cidade de Brodowski, interior de São Paulo, onde Portinari nasceu e passou sua infância, dos cafezais e da vida ao ar livre.

A partir deles, o espetáculo se desenvolve colocando no palco brincadeiras dançadas como amarelinha, caracol, pipa, cabo de guerra, vivo-morto, mãe da rua, cata-vento, cavaleiros – uma percussão corporal – ou movimentos que lembram deslocamentos forçados, tristeza e fome. Esses gestos são gatilhos para que o imaginário infantil se conecte com as obras, que em partes da coreografia aparecem projetadas na cena, na qual vagalumes, estrelas e até joaninhas habitam o espaço.

No fio dramatúrgico do espetáculo, há textos extraídos de poemas de Portinari e do livro “Meninos de Brodowski”, de João Candido. “Eu e o Thiago Amaral fomos pinçando e cirando a narrativa que vai permeando o espetáculo”, finaliza Miriam.

Por ti Portinari é uma declaração de amor à obra de Portinari e a sua forma de ver o mundo. Os artistas traduzem muitos dos sentimentos grafados nas imagens e colocam questionamentos e espantos que a guerra e a paz causam aos olhos das crianças.

 

Guerra e Paz, por João Candido Portinari

Para João Candido – diretor do Projeto Portinari –, “Guerra e Paz” é a obra-síntese do trabalho de seu pai. “Na época da criação da ONU, o primeiro-secretário Trygve Lie (1896–1968), um norueguês, pediu que cada país doasse uma obra de arte à ONU. O Ministério das Relações Exteriores do Brasil escolheu Portinari para assiná-la e, entre os temas, estava Guerra e Paz, um tema que permeou a vida dele toda”, conta João Candido Portinari, filho do pintor, que gentilmente liberou os direitos da obra para a montagem da companhia. “Esses valores ético-humanistas estiveram presentes em sua vida desde pequeno, no cafezal, quando ele vê os retirantes passando em busca de sobrevivência, quando vê famílias morrendo na estrada…”, completa.

Quando Portinari entregou os painéis à ONU foram considerados pela Revista Reuters como seu mais importante trabalho. À época, para mesma revista, ele disse que os painéis eram dedicados à humanidade. “Nos quatro anos de execução da obra, ele fez mais de 200 estudos e, no meio da criação, teve sua primeira hemorragia grave por conta do envenenamento pelas tintas, em especial, pelo chumbo. Foi quando os médicos o proibiram de pintar. Mas ele resolveu não obedecer, mesmo sabendo que seria fatal. Para ele, pintar e viver eram sinônimos. Tanto que em uma manchete de jornal foi publicado ‘Estou proibido de viver’, mas ele sabia que essa era a maior oportunidade dele em passar essa mensagem”, lembra João.

Portinari não pode ver suas mais importantes obras na ONU, pois teve seu visto negado pelos Estados Unidos, que vivia o auge do macarthismo e da Guerra Fria, por ser declarado comunista e ter se candidato à Câmara Federal, em 1945, e ao Senado, em 1947.

“O legado da vida de Portinari mostra um respeito sagrado pela vida, pela não violência, pela fraternidade. Esses são valores que também encontramos em seus poemas, que transpiram nas mais de 6 mil cartas, 12 mil recortes e 130 horas de gravações de história oral que temos dele com Carlos Drummond de Andrade, Luis Carlos Prestes, entre outros, que conviveram com meu pai”, conta o filho.

Segundo João, podemos notar em “Guerra e Paz” algumas particularidades: como no quadro da Guerra, em que a mãe está com o filho morto no colo oito vezes, uma pietà, que representa a dor máxima do ser humano. “Você não vê a metralhadora. Você vê a dor. E essa pietà não é mais a nordestina, ela já é uma mãe universal. Assim como as crianças que brincam no painel da Paz, não são mais as de Brodowski, são de todo o mundo, com suas cores e gêneros. Portinari foi do regional para o universal. E assim como dizia Tolstói: ‘Se você quer ser universal, comece por pintar a sua aldeia’”. 

Mais de meio século depois da criação de “Guerra e Paz”, ela continua sendo uma obra atemporal. “Seja antes ou durante a pandemia, ela nos diz muito. Hoje a obra assume um simbolismo ainda maior, e passa a ser além de Guerra e Paz, e também do Bem e do Mau, que nunca estiveram tão unidos. Nesse momento estamos vivendo um paroxismo e esses painéis podem criar laços e conexões para um mundo diferente”, fala João. Ele ainda relembra que em 2011, a revista americana The Lacent – referência da medicina – publicou os painéis na capa de sua edição comemorativa para falar dos 10 anos do atentado às torres gêmeas, de Nova York.

Criativos

Para todos os criativos, o desafio foi um só: olhar para a obra de Portinari e dar forma a essa ideia. A Cia. Druw contou uma equipe de talentosos profissionais da cena artística comprometidos em materializar o universo fantástico do pintor como: o figurinista e cenógrafo Fábio Namatame; a iluminadora Marisa Bentivegna; a consultoria de Cristiane Paoli Quito; e o compositor e músico Ed Côrtes que criou uma trilha especialmente para a obra, além de João Candido Portinari, filho do pintor e fundador do Projeto Portinari.

“O trabalho trouxe vários desafios para mim, primeiro porque esta, que é minha primeira parceria com a Miriam, aconteceu no meio da pandemia e não pude acompanhar os ensaios. E sem contar, que estamos falando de Portinari, atrelado à dança e com a participação do João Candido e toda referência do artista com o Heitor Villa-Lobos (1887-1959)”, conta o compositor Ed Côrtes, responsável pela trilha, que optou por trazer a Guerra e a Paz pelo olhar da criança. De um lado, a grandiloquência dos sons das guerras, dos cavaleiros, que são gigantescos, monstruosos. “A intenção é ser forte, penetrante”. Por outro, um ambiente musical que traz algo do interior, das brincadeiras ao ar livre, com referência ao Villa-Lobos, é o contraponto mais leve e mais alegre.

Já Fabio Namatame – premiado artista do segmento do teatro musical – parte de diversas obras de Portinari até chegar em “Guerra e Paz”, optando pelo minimalismo. “Eu parti do natural, do rústico para assim as crianças de Brodowski. Optei por extrair as cores das obras de Portinari desde seus primeiros desenhos, com algo mais natural até as cores quentes que aparecem em ‘Guerra e Paz’”, conta o figurinista que também assina cenografia. “Temos um cenário simples para que a coreografia seja a protagonista. Um grande telão, com um fundo de patchwork, no qual serão projetadas algumas obras em diálogo com a coreografia, alguns cubos, tecidos e uma pipa. Busquei o essencial. Quis brincar com o nada, para que esse nada virasse tudo”, conclui Namatame.

Projeto Educativo

O trabalho educativo de Por Ti Portinari enquadra-se dentro de uma perspectiva 360º graus: Começou na transposição das obras para os alunos do Educandário Alan Kardec nas áreas de música, teatro e artes visuais, enquanto a pesquisa e a obra estavam sendo criadas, segue no acompanhamento do espetáculo e depois, no site do projeto, no qual os professores de escolas regulares e de dança poderão fazer o download de materiais educativos específicos para serem trabalhados em sala de aula com interface de vídeos via QR Code. Segundo Miriam, que já desenvolveu trabalhos anteriores com o espaço é muito gratificante essa aproximação da Cia com os educadores.

Os recursos e percursos do processo criativo da Cia. visam um olhar artístico sobre o pedagógico compartilhando os eixos da Impressão, Improvisação e Composição. O trabalho também oferece oficinas direcionadas a diretores, coordenadores e professores de escolas, que apresentam propostas teóricas e práticas corporais e têm como princípio elementos contidos no percurso criativo dos espetáculos da Cia. Druw e experiências que contribuam como complemento da formação do educador.

“Como bailarina, intérprete, criadora, educadora, coreógrafa e diretora da Cia. Druw, por experiências vividas ao longo dos anos nas criações artísticas da Cia e nas inúmeras experiências em oficinas para educadores e crianças (exercendo, por 10 anos, a Coordenação de Artes no Educandário Allan Kardec) percebi o quanto o educador de sala de aula é carente de estímulos internos criativos e como os caminhos percorridos nos processos criativos da Cia. podem contribuir para que o educador também possa ter a experiência prática e ‘alçar voos’ na elaboração de uma aula mais criativa para seus educandos, sensibilizando seu poder de ‘escuta’ interna nos caminhos da IMPRESSÃO, permitindo-se IMPROVISAR com suas percepções e COMPOR suas propostas de aulas com recursos pessoalmente descobertos ou colhidos de seus educandos”, revela Miriam sobre seu trabalho.

A proposta do Educativo surgiu desde o primeiro espetáculo infanto-juvenil da Cia. Druw, “Lúdico”, inspirado no pintor Wassily Kandinsky, em 2007. A ideia inicial foi transformar o programa do espetáculo em um caderno de atividades em que a criança pudesse levar para casa e continuar a criar inspirada no que havia assistido. Isso aconteceu com “Vila Tarsila”, “Girassóis de Van Gogh”, “Poetas da Cor”. Pouco a pouco, a ideia foi se ampliando, com o interesse dos educadores pelo material. Em 2012,Miram Druwe criou essa proposta “Recursos e Percursos do Processo Criativo”, que faz uma ligação entre o artístico e o pedagógico.

Portinari na Dança

O entrosamento de Portinari com a dança começa em 1942, quando Coronel Wassili de Basil, diretor do Original Ballets Russe, conversa com o poeta Guilherme de Almeida, com o desejo de incorporar concepções arrojadas modernistas dos lugares visitados no Brasil ao repertório da companhia. Nascia ali “Iara”, o primeiro balé brasileiro a entrar definitivamente no circuito internacional. Portinari, em 1944, projeta 45 figurinos e pinta os cinco painéis para o cenário deste balé apresentado no Rio de Janeiro e em São Paulo em 1956, e em diversos países do mundo, com música do compositor Francisco Mignone.

Em 2003, o Balé da Cidade de São Paulo se inspira na obra do artista para criar Baile na Roça – Coreografias para Portinari. E mais de dez anos depois, a São Paulo Companhia de Dança estreia O Sonho de Dom Quixote (2015), cuja cenografia, assinada pelo premiado Hélio Eichbauer, trouxe ao palco a série de desenhos de Portinari feitos a lápis de cor de Dom Quixote. A mesma companhia, em Aparições (2020), usa quatro desenhos de Portinari retirados das ilustrações do livro Maria Rosa (1942), de Vera Kelsey, também como parte da cenografia.

“E agora é vez desse nosso casamento com a Cia. Druw. Confesso que eu fiquei extremamente feliz e muito tocado pela sensibilidade da Miriam. Ela compreendeu toda a obra, trouxe novas dimensões ainda não pensadas, além de incorporar fatos da nossa vida no espetáculo. Fico muito tocado e honrado em poder colaborar para um projeto que fala dessa nossa universalidade. Da Guerra, da Paz, do coletivo”, completa. “E criar algo para as crianças é extremamente especial. Elas são incríveis, carregadas de espiritualidade. É uma obra para todos, para uma vida toda. Estou muito ansioso para a estreia e quero colaborar cada dia mais”, finaliza João Candido Portinari.

Sobre a Cia Druw

Criada em 1996 pela bailarina e coreógrafa Miriam Druwe, a Cia. Druw desenvolve um trabalho cujo principal objetivo é experimentar novas possibilidades de pesquisa e criação dentro de uma linguagem própria. Seus temas percorrem caminhos variados, com um estilo coreográfico que passeia de forma bem humorada e reflexiva por temas cotidianos e questões da natureza humana. Ao longo de 17 anos, a companhia alcança público de diferentes faixas etárias por meio de seu variado repertório, realização de oficinas para bailarinos, atores, crianças e educadores, sistematizando propostas de instrumentalização (capacitação) de profissionais para que possam desenvolver seus trabalhos com uma abordagem mais consciente, criativa e construtiva da dança e suas possibilidades de associação com outras linguagens como artes plásticas, teatro, música e poesia. Entre seus espetáculos destacam-se lúdico (2007), Vila Tarsila (2009), Girassóis (2011), Poetas da Cor (2004), Dalí, Daqui ou De Lá? (2017), entre outros.

Reconhecida pela crítica e convidada a participar de vários eventos e festivais de dança em todo o país, a Cia. Druw tem como um de seus objetivos a formação e a criação de espetáculos que possam contribuir para formação de público para a dança contemporânea, com temas atuais de interesse geral.

Sobre Miriam Druwe | Direção

Graduada em Artes Visuais pela Faculdade Paulista de Artes, diretora, intérprete criadora com formação clássica, moderna. Miriam Druwe participou das principais companhias profissionais de dança de SP como o Balé da Cidade de São Paulo, Cisne Negro Cia. de Dança, República da Dança e Cia. Terceira Dança, dançando com renomados coreógrafos e diretores e participando de tournées pelo Brasil e exterior. Em 1993, recebeu o Prêmio de Melhor Bailarina pela APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte). Indicação Melhor Intérprete APCA 2019.

Em 1996, fundou a Cia. Druw em que atua como coreógrafa e diretora artística. Desde então, desenvolve sua trajetória no cenário artístico da dança contemporânea por meio de uma intensa atividade que tem como foco de pesquisa a criação, difusão e formação cultural. Colaborou em projetos de formação em  como Escola Livre de Dança de Santo André, Centro de Formação de Artes Circenses, Centro Cultural São Paulo, SESC , Galpão do Circo, Sesi, Fábrica de Cultura Núcleo Luz, bem como aulas de dança contemporânea para cias profissionais como Bale da Cidade, Cia Cênica Nau de Ícaro entre outras.

Diretora artística e coreógrafa o Corpo Estável de Dança do Teatro Municipal Polytheama de Jundiaí – de 2011 a 2014 com a criação dos espetáculos Ressonâncias junto à Orquestra Sinfônica de Jundiaí e Sobre os trilhos. Além disso, criou trabalhos para a Cia. Duncan, em São José do Rio Preto, e a Cia. Urucum, no Espírito Santo.

Ficha Técnica

Concepção, Criação e direção: Miriam Druwe
Pesquisa coreográfica: Cia. Druw
Intérpretes-criadores: Alessandra Fioravanti, Camila Bosso, Diego Mejía, Letícia Rossi/Miriam Druwe, Orlando Dantas, Ricardo Januário e Thiago Amaral/Fabrício Licursi
Assistente de coreografia: Alessandra Fioravanti
Ator convidado: Thiago Amaral ou Fabrício Licursi
Trilha sonora: Ed Côrtes
Cenografia e Figurino: Fábio Namatame
Assistente de Figurino: Juliano Lopes
Vídeo-cenário: Estúdio Preto e Branco – Marlise Kieling
Desenho de Luz: Marisa Bentivegna
Consultoria: Cristiane Paoli Quito
Participação especial: João Cândido Portinari*
Dramaturgia: Thiago Amaral e Miriam Druwe – inspirados nos textos e poemas de Cândido Portinari, João Cândido Portinari e poema Guerra e Paz de Fernando Brant
Referências Dramatúrgicas: Tono Guimarães
Montagem de Luz: Tomate Saraiva
Operação de Luz: Aldrey Hibbeln
Operação de Som: Pedro Moura
Operação de vídeo-mapping: Michelle Bezerra
Projeto Educativo: Marcela Benvegnu
Projeto Gráfico: Kléber Góes – Comunica Ações
Produção de streaming: Circulus Ópera e Apé Produções
Direção de Fotografia: Thiago Capella
Cinegrafistas: Rafael Botas, Renato Grieco e Raphael Mariano
Áudio: Pedro Del Rio
Imprensa e Mídias Sociais: Flávia Fontes Oliveira
Direção de Produção: Tono Guimarães – Plataforma Movente
Agradecimento especial: Raul Teixeira / Teatro Santa Cruz

*Os direitos das obras de Portinari foram gentilmente cedidos por João Candido Portinari para a realização deste projeto a quem deixamos todos os nossos agradecimentos.

Serviço

Por ti Portinari
Cia Druw

De 28 de janeiro a 03 de fevereiro de 2020
Plataforma: YouTube (www.youtube.com/ciadruw) e Facebook (https://www.facebook.com/ciadruw)
28|01 (Quinta) | Estreia, 18h
29|01 (Sexta) | 2 sessões, 12h e 18h
30|01 a 31|1 (Sab. e Dom.) | 3 sessões, 12h, 16h e 18h
01|02 a 03|02 (Seg. a Quar.) | 2 sessões, 12h e 18h
Dia 03|02 -Experimento Compartilhado #3, 16h com a participação de todos os colaboradores
Classificação livre

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