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BA-TA-LHA!, competição entre diferentes estilos de dança, está de volta ao Sesc 24 de Maio

O Sesc 24 de Maio promove, nos dias 9 e 10 de fevereiro (sábado, às 19h; domingo, às 17h30), mais uma edição do BA-TA-LHA. Inspirado nas já tradicionais batalhas de danças de ruas, criadas e difundidas pelo movimento Hip-Hop, o projeto propõe que dançarinos e grupos de diferentes estilos de dança se enfrentem em duelos. Para além da competição, a ideia é que corpos e ritmos diversos se encontrem, se expressem e se misturem, descobrindo semelhanças e diferenças entre si.

Na 9ª edição do projeto, a primeira de 2019, a disputa ocorre entre os ritmos Break, Frevo, Danças da Guiné e Samba Rock. A apresentação e provocações das batalhas ficam a cargo da rapper Lurdez da Luz, enquanto a DJ Linda Green faz a discotecagem. O tradicional “gritômetro” mede a recepção e mostra quem está na frente em relação à torcida do público. A entrada é gratuita.

9ª edição do projeto, a primeira de 2019, tem disputa entre Break, Frevo, Danças da Guiné e Samba Rock

Lurdez da Luz foi uma das pioneiras do hip hop no Brasil. Com uma relação forte com a cidade de São Paulo, carrega a sua “quebrada” no próprio nome: o bairro da Luz. Com 18 anos de carreira, tem seis discos lançados e diversas parcerias de várias vertentes da música brasileira.

Linda Green é o projeto de Cecilia Lindgren, brasiliense radicada em São Paulo. Com uma pesquisa variada que passa pelo house, eletro e dark disco, seus sets são versáteis e tem sabor de oldschool contemporâneo, fazendo misturas ousadas que criam uma atmosfera animada e ao mesmo tempo com ares de mistério e obscuridade. Ela também explora sonoridades baseadas na música brasileira eletrônica e o downtempo orgânico.

Sobre os Grupos

Núcleo Pé de Zamba (Frevo): Criado em 2009, o Núcleo Pé de Zamba une artistas de diferentes linguagens que trazem em comum a paixão pela cultura brasileira e a crença de que a arte é inerente ao ser humano. Esta perspectiva norteia o trabalho do Núcleo, aproximando-o do povo, ora enquanto fonte de inspiração, ora como público alvo de seus trabalhos, nas mais diferentes camadas sociais.

Back Spin Crew (Break): A Back Spin Crew formou-se no ano de 1985 na estação São Bento do Metrô, ponto de encontro de dançarinos de rua. Depois que a dança foi massificada e perdeu espaços, B-Bboys que acreditavam que a dança estava apenas começando em terras tupiniquins fizeram da São Bento um ponto de encontro, onde havia batalhas de dança de rua e troca de ideias sobre Breaking e cultura Hip Hop, até então desconhecida. Em seus 34 anos de história, o grupo ajudou a construir os alicerces da cultura de rua no Brasil e sua história se mistura com a do Hip Hop brasileiro.

Trupe Benkardi (Danças da Guiné): Coletivo paulistano de artistas que pesquisa e desenvolve danças e ritmos dos balés tradicionais do oeste africano, principalmente da Guiné, tendo como base a música Malinké, utilizando cantos e os sons de djembês e dununs em diálogo com o corpo em movimento.

Cia. Urbana (Samba Rock): A Cia. Urbana é dirigida pelos professores Moskito (responsável em levar o samba rock para as academias de dança de salão de São Paulo) e Will Black Man (um dos fundadores do Projeto Dançar e profissional da dança no Brasil e na Europa). Ambos são conhecidos por seus trabalhos e aulas de samba rock e trabalham em grandes escolas de dança de São Paulo.

Crédito da foto: Alberto S Cerri

Serviço

BA-TA-LHA – Break, Frevo, Danças da Guiné e Samba Rock
Dias 09 e 10 de fevereiro de 2019
Sábado, 19h; domingo, 17h30
Local: Sesc 24 de Maio – Hall de Ginástica
Rua 24 de Maio, 109, Centro, São Paulo – SP
Ingresso: Grátis
Informações: (11) 3350-6300
Duração: 2h
Classificação: Livre

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