Ícone do site Agenda de Dança

12ª edição da Bienal Sesc de Dança segue com programação on-line e gratuita

Crédito da foto: Thais Andressa
Cena de Imalẹ̀ Inú Ìyágba, de Adnã Ionara

A 12ª edição da Bienal Sesc de Dança segue até 10 de outubro com uma programação que contempla as investigações de artistas de diferentes regiões do Brasil e espetáculos internacionais. A curadoria reuniu um grupo transversal de programadores do Sesc SP que se debruçou nas discussões que a dança tem lançado e enfrentado nestes quase dois anos com o corpo confinado nos espaços e nas telas.

A programação é gratuita e acontece no perfil do Instagram do Sesc Ao Vivo (@SescAoVivo), no canal do YouTube do Sesc São Paulo (Youtube.com/sescsp) e Plataforma Sesc Digital (sesc.digital).   A 12ª edição da Bienal Sesc de Dança, uma realização do Sesc São Paulo com apoio institucional da Prefeitura Municipal de Campinas e Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Abaixo os espetáculos da semana e as atividades formativas pode ser conferida no site bienaldedanca.sescsp.org.br:

Abismo
Ninety9 Art Company (Coreia do Sul)

Data: 5 de outubro | terça | 21h
Local: youtube.com/sescsp

O espetáculo Abismo, de 2016, resulta paradigmático nesse sentido. O caráter inato das raízes culturais é expresso no palco enquanto cada indivíduo em cena é refletido por meio de um veleiro – barco de papel à maneira do origami, fixado à mão de seis das sete bailarinas – para expressar a emoção de han, a sensibilidade por excelência, palavra usada para descrever ressentimento ou tristeza profundamente arraigados no mar da alma.

A música é pano de fundo para o fluxo de movimentos, como na instrumental Howl (Uivo), do projeto Jónsi & Alex, ou seja, o guitarrista islandês Jón Þór Birgisson, da banda Sigur Rós, e o músico estadunidense Alex Somers, cujo colchão sonoro etéreo expressa han em uma ampla gama de perspectivas.

Imalẹ̀ Inú Ìyágba
Adnã Ionara (Brasil/SP)

Data: 6 de outubro | quarta | 19h
Local: youtube.com/sescsp

A artista da dança se guia pelas mãos da escritora mineira Conceição Evaristo, a começar pelo conceito de “escrevivência”, aescrita nascida do cotidiano, das lembranças, da trajetória de vida da própria autora tensionada por uma experiência coletiva. Despontando jornadas escurecidas, Adnã Ionara narra uma dança que fortalece e dá movimento à raiz que ela carrega.

Na base da construção do espetáculo estão a bibliografia e as simbologias ligadas ao matriarcado mítico yorubano. O título de mesma origem abrange diferentes traduções e interpretações. Imalẹ̀ ecoa o sagrado: símbolo e local de perpetuação da ancestralidade. Inú, o interior, o íntimo ou as próprias vísceras, como o útero e o estômago. Já Ìyágbà significa mulher ancestral, matriarca.

Concepção, interpretação e criação: Adnã Ionara. Direção artística: Mariana Andraus. Direção de vídeo: Lígia Villaron. Provocação (assistência de direção): José Teixeira e Milena Pereira. Concepção musical: Eduardo Scaramuzza, Graciela Soares e Tavinho Andrade. Execução de trilha sonora: Graciela Soares e Tavinho Andrade. Design e operação de luz: Milena Pereira. Registro audiovisual: Leonardo Lin. Produção administrativa: Teixos Dançantes Produções. Produção executiva: Adnã Ionara e Teixos Dançantes Produções. Assistente de produção: Pedro Picelli. Duração: 25 minutos. Classificação Indicativa: Livre.

Delirar o Racial
Davi Pontes e Wallace Ferreira (Rio de Janeiro)

Data: 6 de outubro | quarta | 21h
Local: youtube.com/sescsp

E se o pensamento desse um passo atrás e navegasse sem ideias de localização? E se pudéssemos pensar uma coreografia fora da flecha do tempo? Perguntas assim instigam a dupla de artistas a buscar por “uma imagem para pensarmos espacialidade sem as ficções formais de espaço e tempo”.

Em edição audiovisual exclusiva para esta Bienal de Dança, a performance de Davi Pontes e Wallace Ferreira anula as convenções de duração e extensão. A obra experimental se propõe a elaborar a diferença sem a chamada separabilidade. A ideia é dar corpo ao pensamento da artista visual e filósofa fluminense Denise Ferreira da Silva ao imaginar um filme “sem o fantasma da linearidade”.Para tanto, ambos recorrem a procedimentos utilizados desde o início da parceria em dança, em 2018: “Uma série de ações que lidam com a incerteza, a desordem e o provisório para pensarmos uma ética fora do tempo para vidas negras”.

Direção: Davi Pontes e Wallace Ferreira. Câmera e edição: Matheus Freitas. Trilha musical e sound design: PODESERDESLIGADO. Voz: Davi Pontes. 3D: Gabriel Junqueira. Direção de arte e luz: Iagor Peres. Styling: Iah Bahia. Som direto: Nuno Q Ramalho. Produção de set: Idra Maria Mamba Negra. Apoio de set: Gabe Arnaudin. Agradecimentos: Victor Gorgulho. Parceria E Apoio: Obra comissionada pelo Programa Pivô Satélite, 2021. Duração: 40 minutos. Classificação Indicativa: Livre.

Na Fresta da Certeza, o Vermelho Escuro
Luciane Ramos-Silva (São Paulo)

Data: 7 de outubro | quinta | 19h
Local: youtube.com/sescsp – Ao vivo do Teatro Sesc Pompeia – Estreia

Quatro artistas balizam em cena o movimento de um grupo de mulheres que, impulsionadas pela memória, decidem mudar a ordem das coisas e prospectar outras formas e sentidos. Para elas, o espaço instituído e delimitado não é mais forte que a velocidade ancestral da imaginação.

O trabalho toma como motor a premissa do feminismo negro que observa que a escuridão deve ser abraçada e que o mistério é fundamento e força de contestação. Em pulso coletivo criam interrogações, fricções e alegrias explorando as infinitas possibilidades de jogo narrativo da história.

Concepção e direção: Luciane Ramos-Silva. Elenco: Juliana Jesus, Keithy Alves, Luciane Ramos-Silva e Malu Avelar. Luz: Dedê Ferreira. Montador de cena: Ricardo Januario. Corpo-câmera: Pétala Lopes. Produção: Bomtempo.co

Viaduto
Renan Martins & Frankão (Portugal/Alemanha/Brasil)

Data: 7 de outubro | quinta | 21h
Local: youtube.com/sescsp

A audiência brasileira não deve demorar a ser capturada pela escuta na exibição do espetáculo português gravado este ano numa sessão sem público, na região do Porto. Há momentos com músicas de Noel Rosa, passinho do funk e uma canção gospel. Cariocas lá radicados, o diretor e coreógrafo Renan Martins (que também trabalha na cidade alemã de Heidelberg) e o músico Frankão evocam memórias da terra natal e rendem homenagem às manifestações culturais populares urbanas por meio do tradicional baile sob o viaduto Negrão de Lima, em Madureira, templo do charme e do hip hop na zona norte.

A obra busca ativar estados de procura, observação, experiência, contemplação e pensamento crítico ao implantar um ambiente marcado por camadas e encontros de pulsações. Desse processo emerge uma atmosfera de união orgânica, opondo-se ao corte cimentado da arquitetura do palco desnudo, em meio à pick-up e às caixas de som. Em vez de separar o viajante das terras que atravessa, este viaduto metafórico propõe a sua própria construção. Adota a ótica DIY, o faça você mesmo da sigla em inglês, pois criadores e bailarinos operam tudo em cena, e o low-fi, em que a imperfeição sonora e performativa contraria a divisão entre intérpretes e público ao permitir que ambos comunguem da festa.

Direção artística e coreografia: Renan Martins. Música ao vivo: Frankão. Assistente de coreografia e apoio dramatúrgico: Ana Rocha. Criação e interpretação: João Cardoso, Mar Grifoll, Maria Ferreira Silva, Nina Botkay e Thamiris Carvalho. Desenho de luz: Luisa L’Abbate. Figurino: Maria Ferreira Silva e Nina Botkay. Produção administrativa e executiva: Sekoia – Artes Performativas. Vídeo: a-tundra. Duração: 90 minutos. Classificação Indicativa: 14 Anos.

Goldfish
Alexandre Américo (Natal)

Data: 8 de outubro | sexta |19h
Local: youtube.com/sescsp

Uma imagem de 2016 ocupa o imaginário do dançarino até hoje. O sangue na calçada, o cheiro forte e o “mar de peixes” dissecados o fizeram estancar enquanto caminhava pelas ruas do bairro da Ribeira, na capital potiguar. “Aquela imagem me pegou”, lembra Alexandre Américo, que se viu pensando sobre a humanidade e outros seres vivos. “Por que eu não senti nenhuma compaixão pelo massacre de peixes?”.

Esse questionamento é uma das escamas do filme misto de live solo, norteado pelo sentimento e postura de solitude, condição de isolamento voluntário e positivo a contrastar com o advento do chamado distanciamento social imposto pela pandemia. O artista e pesquisador de dança faz da casa um aquário de captações de arquivo que entrelaçam experiências estéticas em tempos e formatos distintos. Há registros de práticas de 2018, ensaios de 2020 e tomadas subaquáticas deste ano, em que a câmera assume o olhar subjetivo. Ao público, é proposto um mergulho cênico em que não esteja lúcida a relação espaço-temporal daquele que poderia ser um peixe dourado, possível merecedor de acolhimento.

Dança e roteiro: Alexandre Américo. Música: Oliver Ortiz. Figurino e luz: Alexandre Américo. Câmera de laboratório: Gustavo Letruta . Edição e montagem de vídeo: Samuel Oliveira. Arte gráfica: Yan Soares. Fotos de divulgação: Brunno Martins. Câmera ao vivo: Rodrigo Lacaz. Câmera aérea e subaquática: Igor Silva. Produção: Celso Filho (Listo Produções). Assessoria de imprensa: Rosa Moura. Duração: 38 minutos. Classificação Indicativa: Livre.

Devotees | No’Tro Corpo
João Paulo Lima (Fortaleza)

Data: 8 de outubro | sexta | 21h
Local: youtube.com/sescsp

O artista cearense conjuga dois trabalhos na mesma noite na programação. Devotees, na expressão inglesa, visita o lugar do devoteísmo (fetiche por pessoas amputadas) para compor e alinhavar o processo de criação. O movimento do coto, as muletas, a seminudez junto a adereços como máscara, lenços e jockstrap, peça íntima erótica, acompanham um corpo ao provocar no outro o desejo sobre si.

Já No’Tro Corpo é um ensaio sobre possibilidades. O que nos constitui sujeitos de nós mesmos e de nossos movimentos? Essa dança afirma reagir, resistir e empoderar. O olhar autoetnográfico de João Paulo Lima constrói um discurso sobre a história-memória-corpo que aos 13 anos sofreu amputação do membro inferior direito.

DEVOTEES

Concepção, criação e interpretação: João Paulo Lima. Música original: Felipi Gifoni. Figurino: Lucas Everdosa. Fotos: Artur Luz. Parceria E Apoio: Projeto Zona de Criação e Centro Cultural Porto Dragão. Duração: 25 minutos. Classificação Indicativa: 14 anos

NO’TRO CORPO

Direção artística: Alda Pessoa. Concepção e interpretação: João Paulo Lima. Figurino: Lídia dos Anjos. Adereço: Miguel Campelo. Música: Márcio Motor. PARCERIA E APOIO Bienal Internacional de Dança do Ceará e Centro Cultural Porto Dragão. Duração: 40 minutos. Classificação Indicativa: Livre.

Buraco
Elisabete Finger (São Paulo)

Data: 9 de outubro | sábado | 15h
Local: youtube.com/sescsp – Ao vivo para crianças

As múltiplas formas de um cubo que não demora a se revelar mágico, de uma montanha de plástico que dá margem para a imaginação voar longe e de um túnel de tecido que lembra o cordão umbilical são alguns dos territórios atravessados pela expedição de três criadores e performers em torno da anatomia humana.

Estão em jogo as possibilidades de ser e mover um corpo-matéria (carne, ossos, músculos, líquidos, cabelos…) em contato/colisão com outras matérias. Os trabalhos de Finger costumam perseguir uma lógica de sensações e um estado de encantamento.

Direção e coreografia: Elisabete Finger. Criação: Cinira Macedo, Jamil Cardoso e Sandro Amaral. Elenco: Cinira Macedo (ou Priscila Maia), Jamil Cardoso (ou Mariza Virgolino) e Sandro Amaral (ou Bernardo Stumpf). Assistência: Litó Walkey e Xenia Hauf. Materiais de cena e figurino: Elisabete Finger, Marion Montel e Marcelo Busato (construção). Luz: Fábia Regina e Yair Vardi. Produção: Cândida Monte/Wellington Guitti e Carolina Goulart. Coprodução: Uferstudios (Berlim), Pact Zollverein (Essen) e Festival Panorama de Dança (Rio de Janeiro). Duração: 45 minutos. Classificação Indicativa: Livre

Iku
Núcleo Ajeum (São Paulo)

Data: 9 de outubro | sábado | 19h
Local: youtube.com/sescsp – Ao vivo do Sesc Vila Mariana

Como falar artisticamente da morte no contexto de um luto coletivo como o da pandemia? O Núcleo Ajeum, da periferia sul de São Paulo, parte do corpo negro, de sua cosmovisão de mundo e do universo pluridimensional dos terreiros de candomblé e seus Orixás para mostrar a etapa atual da pesquisa e criação do espetáculo IKU, palavra yorubá que significa morte.

As culturas africana e afro-brasileira embasam o trabalho que lança mão de uma leitura do conceito de necropolítica, conforme o pensador camaronês Achille Mbembe chamou o poder do Estado decidir quem pode viver ou deve morrer em conjunturas de absoluta desigualdade na distribuição de renda, como a brasileira. Dessa forma, a “IKUPOLÍTICA”, como o grupo delineia poeticamente, propõe que se possa sentir as ausências, questionar os motivos e suas estruturas, porém mantendo a possibilidade de celebrar esse ancestral que se foi, suas ações, sua existência, suas contribuições para o seu entorno social e para a família.

Uma comunidade é construída por centenas de acordos entre si. Acordos que operam na manutenção da vida, da pulsão existencial, dos prazeres e das partilhas que possam gerar sentido. Na língua yorubá, Ajeum, quer dizer comer junto.

Direção, concepção e coreografia: Djalma Moura. Intérpretes-criadores: Aysha Nascimento, Djalma Moura, Erico Santos, Marina Souza, Sabrina Dias e Victor Almeida. Artistas residentes / estagiários: Eri Sá e Juliana Nascimento. Orientação de pesquisa: Bruno Garcia Onifadé. Direção musical: Dani Nega. Colaboração sonora: Pedro Bienemann. Figurino: Eder Lopes. Máscaras: Daniel Normal; Murilo de Paula e Erico Santos. Projeto e operação de luz: Juliana Jesus. Práticas de corpo: Lenny de Sousa, Letícia Tadros, Verônica Santos, Bruno de Jesus e Djalma Moura. Arte gráfica: Bruno Marciteli. Produção geral: Dafne Nascimento. Celebração e saudade: Carol Zanola, Rosa Maria de Jesus, Avó Zu, Dona Jandira, Dona Margarida, Dona Carmelita Maria Dias e Maria Paulina Ferro.

Taoca
Uýra Sodoma (Manaus)

Data: 9 de outubro | sábado | 21h
Local: youtube.com/sescsp

A artista visual multimídia Uýra Sodoma exibe em primeira mão uma fotossíntese de imagens que performou em deslocamentos realizados com emanações socioambientais e políticas. Ela busca mostrar que a encantaria está viva e o sagrado não é lenda. Taoca retrata em videoarte trânsitos com e por Vida: da Bienal de São Paulo, onde expõe séries de fotografia, à Marcha das Mulheres Indígenas; em Brasília, onde realizou uma performance, ambas ocorridas em setembro de 2021 – “ano de travessia de doença viral, florestal e presidencial em Brasil”, no dizer da também drag queen indígena autodefinida como “Árvore que Anda”.

Afeita a tratar Floresta por “vovó”, Uýra Sodoma foi criada pelo biólogo e educador Emerson Pontes, nascido no interior do Pará, onde afinou a escuta rente a igarapés, riachos que nascem na Mata e deságuam em rio, e atualmente vive na metrópole de Manaus.

O Que Mancha
Beatriz Sano e Eduardo Fukushima (São Paulo)

Data: 10 de outubro | domingo | 19h
Local: youtube.com/sescsp – Ao vivo do Teatro Sesc Campinas

A peça de dança teve origem numa pesquisa sobre flanar, o andar ociosamente, sem rumo nem sentido certo. Na impossibilidade da estreia presencial, porém, Beatriz Sano e Eduardo Fukushima, coreógrafos e dançarinos, a reelaboraram em formato de vídeo. Do quadrado de madeira no meio do palco, espaço em que pisaram para ensaio aberto em tempos pré-pandemia, até a atual concentração nos limites da tela, é desejo fazer vibrar justamente os corpos enquadrados.

Para isso, a voz e a respiração são fundamentais, como demonstrou a escuta atenta da equipe às práticas orientais. “Os movimentos se mesclam entre vozes que se misturam do riso ao choro, do animal ao balbucio humano, do ruído à melodia, do barulho ao silêncio. A voz sobressalta e vibra a sonoridade com os corpos. O QUE MANCHA invade, aumenta, avança e distorce”, pretendem os criadores. A palavra “mancha” surgiu da relação voz e movimento. Sano e Fukushima querem expandi-la e explodi-la no corpo e transformá-la em qualidade de movimento, valorizando, inclusive, as dissonâncias das vozes, fazendo da “mancha” a marca nos corpos.

Concepção e dança: Beatriz Sano e Eduardo Fukushima. Dramaturgia: Júlia Rocha. Iluminação e espaço cênico: Hideki Matsuka. Assistente de iluminação e operação: Igor Sane. Organização sonora: Miguel Caldas e Rodolphe Alexis. Operador de som: Chico Leibholz. Diretor de filmagem: Pedro Nishi. Operador de câmera: Daniel Luppo. Fotos: Paula Ramos e Wojciech Gałuszka. Figurino: Beatriz Sano e Eduardo Fukushima. Assistente de produção: Isabel Ramos Monteiro. Gestão administrativa: Cais Produção. Duração: 30 minutos. Classificação Indicativa: Livre.

Este Corpo Tão impermanente…
Peter Sellars (EUA/China/Holanda/Índia)

Data: 10 de outubro | domingo | 21h
Local: youtube.com/sescsp

Quatro artistas virtuosos e singulares – a resplandecente cantora do sul da Índia Ganavya Doraiswamy, o transcendente dançarino de improvisação Michael Schumacher, o pioneiro calígrafo Wang Dongling e o inventivo diretor Peter Sellars criaram uma meditação simultânea de pouco mais de uma hora que explora duas páginas deste texto visionário, colaborando em ciberespaço de Portland, Amsterdã e Hangzhou.

Sua troca atinge três continentes e três formas de arte como um filme feito em tempo real. Desdobrando-se a cada respiração, sua performance compartilhada e concentrada retira o texto sagrado da página. Palavras se tornam ações e corpos inspirados se tornam os portadores da dor aguda, da cura profunda e da transformação radical do texto.

Elenco: Wang Dongling, Michael Schumacher E Ganavya Doraiswamy. Direção: Peter Sellars. Cinematografia: Yu Lik-Wai. Design De Som: Shahrokh Yadegari. Tradução para inglês: Robert Thurman. Tradução Para O Chinês: Kumārajīva. Produzido em conjunto pela Iniciativa Boethius na UCLA e o Fisher Center em Bard.

Serviço

Bienal SESC de Dança
De 2 a 10 de outubro de 2021
Local: Virtualmente
Ingresso: Grátis
Informações bienaldedanca.sescsp.org.br

Sair da versão mobile