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Com grupos de SP, PE, BA, RN e CE Itaú Cultural tem 10 espetáculos de dança em Agosto

Crédito da foto: Brunno Martins | Cena de Alguns Outros, com Gira Dança

A dança permeia grande parte da programação de artes cênicas que o Itaú Cultural realiza em agosto e dá luz a expressões no gênero nascidas a partir de movimentos políticos, estéticos e poéticos, que fogem do convencional. A partir do dia 15 de agosto, serão apresentados 10 espetáculos com artistas que marcam seus trabalhos com esse modo não usual de coreografia, vindo de diferentes influências e lugares do país: de São Paulo, Juliana Moraes e o Grupo Fragmento Urbano; da Bahia, Kety Kim Farafina e Jaqueline Elesbão; do Rio Grande do Norte, Alexandre Américo e a companhia Gira Dança; de Pernambuco, Angelo Madureira, Flávia Pinheiro e Pedro Lacerda e, do Ceará, Katiana Pena e Wellington Gadelha.

No primeiro dia, quinta-feira, 15, e nas sextas-feiras seguintes (16, 23 e 30), o público que aguarda na fila será surpreendido com o grupo Fragmento Urbano e sua intervenção Breaking de Repente. Nesta performance, a companhia, criada em 2009 a partir da inquietude de jovens da periferia da Zona Leste de São Paulo, reproduz gestos e familiaridades da rotina social nos grandes centros – como caminhar, procurar objetos e pegar ônibus –, por meio de danças urbanas como popping e locking. A proposta é quebrar esse cotidiano e ampliar a percepção do público para as relações do dia a dia e para o cenário metropolitano.

A primeira série de espetáculos acontece de 15 a 18 de agosto (quinta-feira a domingo), abrindo com duas noites da companhia Gira Dança, do Rio Grande do Norte, formada por bailarinos com e sem deficiência. Às 20h da quinta-feira, Bando: Dança que Ninguém quer Ver reflete sobre os 15 anos do grupo, marcados, sobretudo, por atitudes persistentes que fazem com que bailarinos e coreógrafos existam enquanto sujeitos que dançam na contemporaneidade. No dia seguinte, mesmo horário, o espetáculo é Alguns Outros (Die Einen, Die Anderen), no qual 14 pessoas experimentam como o corpo pode ser utilizado não só como um produto social e econômico, mas pela sua singularidade e individualidade, apreciando a humanidade, a paixão, a leveza, a poesia e o amor.

No sábado, também às 20h, o espetáculo é D’Kebrada – Memórias de um Território, com o grupo cearense Corpomudança, uma das ações do Instituto Katiana Pena. No palco, oito bailarinos mostram a dança que nasce na quebrada urbana periférica e que revela as origens que remetem à transferência de famílias do campo para a cidade, fazendo uma viagem às memórias de onde nascem as histórias de cada pessoa.

O final de semana fecha no dia 18 (domingo), às 19h, com a dança popular do pernambucano Angelo Madureira em Arco. Trata-se de uma representação do encontro entre um arco e uma cabaça, o qual gera um som que emana amor, fruto da união do universo masculino com o feminino. O arco é uma ponte que liga dois pontos e a cabaça, fecundada neste encontro, representa o ventre, a energia do feminino. Estes dois universos são ligados pela tensão de um único fio, capaz de produzir uma sonoridade ímpar, que atravessa os corpos em uma vibração que alarga a relação de espaço e tempo.

Linguagens

A segunda semana de apresentações vai do dia 23 ao 25 (sexta-feira a domingo), com espetáculos nos quais a dança é costurada por outras linguagens artísticas.

Na sexta-feira, às 21h, o também pernambucano Pedro Lacerda apresenta HUMANO. Inspirado no universo do escritor Caio Fernando Abreu, ele reúne os processos de criação de dois trabalhos. No primeiro, um dragão procura, se arrisca, ensaia, mas não passa disso. O segundo, é um voo para o alto, o crescimento desse ser alado, que aos poucos se reconhece, se escuta, transforma e entende que um passo para trás é também impulso para cima. É uma alma humana dentro de um ser ríspido.

Em Cinzas ao Solo, espetáculo apresentado no sábado, também às 21h, Alexandre Américo usa a linguagem da improvisação em tempo real para fazer uma exposição da dança como vida e como morte. O coreógrafo do Rio Grande do Norte aborda o instante no qual nada mais existe a não ser a própria dança. O público é convidado a participar dessa experiência sensível e genuína, que tem como premissa o ato de se sacrificar pela dança, de morrer e viver pelo que se acredita.

A programação da semana termina no domingo, às 20h, com o improviso ativista Gente de Lá do cearense Wellington Gadelha. Este projeto, contemplado pelo Rumos Itaú Cultural 2017-2018, mescla dança e artes visuais em uma proposição que permeia o corpo negro-favelado-urbano na arte. Gadelha investiga o conceito do corpo roleta-russa, reflete o impacto da arma de fogo no contexto das periferias urbanas e faz referência ao derramamento de sangue preto, aos conflitos territoriais emergentes e ao extermínio da juventude nas favelas de Fortaleza.

Feminino

Os três últimos dias – 30 de agosto a 1 de setembro, sexta-feira a domingo – da programação de dança que o Itaú Cultural apresenta neste mês leva coreógrafas ao palco. Antílope é o espetáculo que a performer Flavia Pinheiro, de Pernambuco, leva ao palco às 21h da sexta-feira. Ela aborda a miséria da condição humana, que foge e escapa para poder sobreviver, com a representação de um animal fabuloso, em fuga constante, momento no qual se destacam sua musculatura poderosa e seu movimento sublime em alta velocidade. Apesar da beleza, ele segue sempre com medo, mesmo estando em manada.

No sábado, mesmo horário, Juliana Moraes apresenta Eu, Elas. Também do universo contemporâneo, a bailarina e coreógrafa paulista parte de gestos e posturas socialmente aceitos como femininos no ocidente para desconstruir e questionar esses comportamentos aprendidos. O trabalho é focado na identidade de gênero construída em processos complexos de submissão e resistência, apresentados por meio de regras auto impostas que forçam a intérprete a lidar, no tempo presente, com sua própria aceitação e rejeição de comportamentos que ela aprendeu desde a infância.

O feminino também conduz Entrelinhas, espetáculo que a baiana Jaqueline Elesbão apresenta no domingo, às 20h, fechando a série de dança no Itaú Cultural em agosto. Diretora, coreógrafa, intérprete e ativista de questões femininas, étnicas e causas LGBT, ela aborda a temática da violência psicológica, emocional e sexual contra a mulher, estabelecendo um diálogo entre o passado e o presente. A montagem retrata como a voz feminina é silenciada diante da força física, da mentalidade escravocrata e do comportamento machista dominador, mesmo com os avanços alcançados.

Paralelos

Além dos espetáculos, a dança comanda também outras as atividades no Itaú Cultural durante o mês. Na programação do Arte na Rua, que acontece aos domingos, na calçada do Itaú Cultural, neste período recebe aulas abertas de dança ao público, seguidas de intervenções no espaço público. No dia 11, Morgana Apuama comanda a aula Danças Urbanas e apresenta a intervenção Freestyle Feminino. No dia 18, a Cia Híbrida faz a oficina de Danças Urbanas e a intervenção Escuta! No dia 25, Wellington Campos realiza a oficina Deuses que Dançam e apresenta a Ọ̀wọ̀.

Às segundas-feiras, a pesquisadora Kety Kim Farafina comanda – para participantes previamente inscritos e selecionados – a Imersão Às Danças da Farafina: Uma Viagem ao Sagrado Feminino, com suas vivências no oeste da África.

Programação

Espetáculos

DIA 15 DE AGOSTO (QUINTA-FEIRA)

18h30
Breaking de Repente
Intervenção na fila com a Cia Fragmento Urbano
Duração: 45 minutos
Classificação Indicativa: livre
Local: Calçada do Itaú Cultural – fila do espetáculo

Ficha técnica:
Direção: Douglas Iesus
Elenco: Anelise Mayumi, Douglas Iesus, Juliana Souza, Tiago Silva
Produção: Luan Afonso

20h
Bando: Dança que Ninguém quer Ver
Com Gira Dança
Duração: 60 minutos
Classificação Indicativa: 14 anos
Sala Itaú Cultural (Piso Térreo)
Capacidade: 224 lugares
Haverá bate-papo após a apresentação
Interpretação em Libras.

Ficha técnica:
Direção Coreográfica e artística: Alexandre Américo
Bailarinos: Álvaro Dantas, Jânia Santos, Joselma Soares, Marconi Araújo, Wilson Macário, Iego
José e Ana Vieira.
Artista residentes para criação (2015): Leandro Berton(SP), Edu O. (BA), Mathieu Duvignaud
(FR) e Marcos Bragato(SP)
Trilha sonora: Toni Gregório
Design de luz: Camila Tiago
Operação de luz: Camila Tiago/David Costa
Figurino: Yago
Criação cenográfica: Mathieu Duvignaud
Produção Executiva: Celso Filho
Fotografia / divulgação: Ravanelli Mesquita
Arte: Rayson Bezerra

DIA 16 DE AGOSTO (SEXTA-FEIRA)

18h30
Breaking de Repente
Intervenção na fila com a Cia Fragmento Urbano
Duração: 45 minutos
Classificação Indicativa: livre
Local: Calçada do Itaú Cultural – fila do espetáculo

20h
Alguns outros (die einen, die anderen)
Com Gira Dança
Duração: 40 minutos
Classificação Indicativa: Livre
Sala Itaú Cultural (Piso Térreo)
Capacidade: 224 lugares
Haverá bate-papo após a apresentação
Interpretação em Libras.

Ficha técnica:
Conceito/Coreografia: Toula Limnaios
Música: Ralf R. Ollertz
Dança e criação cia. Giradança: Álvaro Dantas, Iego José, Jania Santos, Joselma Soares, Marconi
Araújo, Wilson Macário, Ana Carolina Vieira ou Thaise Galvão.
Criação de Luz: Felix Grimm
Operação de luz: Camila Tiago
Figurinos: Antonia Limnaios, Toula Limnaios
Video: Giacomo Corvaia
Operação de projeção: David Costa
Direção artística cia. Giradança: Alexandre Américo
Produção cia. Giradança: Celso Filho

DIA 17 DE AGOSTO (SÁBADO)

20h
D’Kebrada – Memórias de um Território
Com Corpomudança
Duração: 60 minutos
Classificação Indicativa: Livre
Sala Itaú Cultural (Piso Térreo)
Capacidade: 224 lugares
Haverá bate-papo após a apresentação
Interpretação em Libras.

Ficha técnica
Direção Geral: Katiana Pena
Direção Coreográfica: Katiana Pena & Anderson Carvalho
Direção Artística: Lucas Linon
Coreógrafos: Katiana Pena, Anderson Carvalho & Lucas Linon
Produção Executiva: Bruno Mattos
Assistente de Direção e Produção: Matheus Oliveira
Assistente Técnico: Styve Martins
Bailarinos: Cibele Araújo, Tainar Mendes, Elayne Moura, Maria Antônia, Gutemberg Morais,
André Vitor, Ivina Ferreira, Luana Falcão Figurino: Matias Ateliê Dramaturgia Sonora: Schicco
Salles Cenário: Jardel Lima Release: Ícaro Martins
Assistência Pedagógica: Ícaro Martins
Fotografia: Pedro Cela & Eduardo Cunha
Designer Gráfico: Mário Neto e Diego Chaves

DIA 18 DE AGOSTO (DOMINGO)

19h
Arco
Com Ângelo Madureira
Duração: 50 minutos
Classificação Indicativa: Livre
Sala Itaú Cultural (Piso Térreo)
Capacidade: 224 lugares
Haverá bate-papo após a apresentação

Ficha técnica:
Criação, coreografia, pesquisa de linguagem, Interpretação, trilha sonora original e direção
artística: Ângelo Madureira
Figurino: Ana Catarina Vieira
Iluminação: Juliana Augusta Vieira
Operação da trilha sonora: Ana Catarina Vieira
Foto: Luiz Alves
Produção: Ângelo Madureira

DIA 23 DE AGOSTO (SEXTA-FEIRA)

19h30
Breaking de Repente
Intervenção na fila com a Cia Fragmento Urbano
Duração: 45 minutos
Classificação Indicativa: livre
Local: Calçada do Itaú Cultural – fila do espetáculo

21h
HUMANO
Com Pedro Lacerda
Duração: 35 minutos
Classificação Indicativa: 16 anos
Sala Multiúso (Piso 2)
Capacidade: 70 lugares
Haverá bate-papo após a apresentação

DIA 24 DE AGOSTO (SÁBADO)

21h
Cinzas ao Solo
Com Alexandre Américo
Duração: 35 minutos
Classificação Indicativa: Livre
Sala Multiúso (Piso 2)
Capacidade: 70 lugares
Haverá bate-papo após a apresentação

Ficha técnica:
Bailarino-criador: Alexandre Américo
Diretor Artístico: Mathieu Duvignaud
Dramaturgia: Morvan França
Luz: Laura Figueiredo
Trilha Sonora: Toni Gregório
Voz: Ionara Marques
Adereço: Jô Bonfim
Exposição: Morvan França
Impressão de Fotografia: Estúdio P.
Fotógrafo: Brunno Martins
Produção: Celso Filho – Listo! Produções Artísticas

DIA 25 DE AGOSTO (DOMINGO)

20h
Gente de Lá
Com Wellington Gadelha
Duração: 50 minutos
Classificação Indicativa: 14 anos
Sala Multiúso (Piso 2)
Capacidade: 70 lugares
Haverá bate-papo após a apresentação
Interpretação em Libras.

Ficha técnica:
Criação, dramaturgia e pesquisa sonora: Wellington Gadelha
Criação audiovisual, fotografia: Priscilla Sousa
Produção musical: DJ Pedro Ribeiro
Cenografia: Wellington Gadelha e Emanuel Oliveira
Interlocutores dramatúrgicos: Luiz de Abreu, Leonardo França, Thereza Rocha
Projeto gráfico: Diogo Braga
Produção e realização: Plataforma Afrontamento
Parcerias: Trincheira, Escola Porto Iracema das Artes e Galpão da Vila
Apoio: Rumos Itaú Cultural

DIA 30 DE AGOSTO (SEXTA-FEIRA)

19h30
Breaking de Repente
Intervenção na fila com a Cia Fragmento Urbano
Duração: 45 minutos
Classificação Indicativa: livre
Local: Calçada do Itaú Cultural – fila do espetáculo

21h
Antílope
Com Flavia Pinheiros
Duração: 35 minutos
Classificação Indicativa: Livre
Sala Multiúso (Piso 2)
Capacidade: 70 lugares
Haverá bate-papo após a apresentação

Ficha técnica:
Criação e performance: Flavia Pinheiro
Programação e ruídos: Henrique Correa
Artista Sonoro: Iuri Bruscky
Pesquisadores: Leandro Olivan e Flavia Pinheiro
Design Gráfico: Guilherme Luigi
Desenhos: Renato Valle
Fotos: Amanda Pietra

DIA 31 DE AGOSTO (SÁBADO)

21h
Eu, Elas
Com Juliana Moraes
Duração: 30 minutos
Classificação Indicativa: 12 anos
Sala Multiúso (Piso 2)
Capacidade: 70 lugares
Haverá bate-papo após a apresentação

Ficha técnica:
Direção, coreografia e interpretação: Juliana Moraes
Música: Laércio Resende
Desenho de luz: Juliana Moraes e Armando Junior
Operação de luz e som: Armando Junior
Fotografias: Cris Lyra
Agradecimentos: Gustavo Sol, Gustavo Sanna, César Ramos, Maria Mommensohn, Andrea
Herdeg, Katherine Mezur e Fernanda Lippi.

DIA 1 DE SETEMBRO (DOMINGO)

20h
Entrelinhas
Com Jaque Elesbão
Duração: 35 minutos
Classificação Indicativa: 16 anos
Sala Multiúso (Piso 2)
Capacidade: 70 lugares
Interpretação em Libras.
Haverá bate-papo após a apresentação

Ficha técnica:
Diretora, coreógrafa e interprete: Jaqueline Elesbão
Produção Executiva: Nai Meneses
Assistente de palco e sonoplastia: Anderson Gavião
Iluminação: Robson Poeta
Confecção de figurino: Luiz Santana
Teaser: Ives Padilha

Arte na Rua

DIA 18 DE AGOSTO (DOMINGO)

13h
Oficina de Danças Urbanas
Com Cia Hibrida
Duração: 60 minutos
Local: calçada
Capacidade: livre
Classificação Indicativa: livre

A oficina tem por proposta iniciar a prática das danças urbanas para o público presente na calçada do Itaú Cultural. Com uma hora de duração, o trabalho desenvolve-se a partir de exercícios de aquecimento e alongamento, passos básicos de hip hop dance, sequências técnicas e jogos de integração e assimilação de conteúdos. Todo o material é organizado dentro de uma metodologia que visa o desenvolvimento progressivo e uma participação mais ativa do aluno nos processos de aprendizagem do movimento.

14h e 16h
Performance de rua Escuta!
Com Cia Hibrida
Duração: 25 minutos cada intervenção
Local: calçada
Capacidade: livre
Classificação Indicativa: livre

Integrando as estratégias Para Desembrutecer o Olhar, a performance é dividida em duas partes. Na primeira, bailarinos misturados às demais pessoas propõem pausas em grupo, passos isolados, juntos, misturados de modo a trazer um estranhamento ao transeunte, e quem sabe acordar aquele que passa bem ao lado; na segunda, com fones no ouvido e desplugados de qualquer aparelho, eles oferecem aos transeuntes a possibilidade de um contato, que se dá através da extremidade do fone. Trocas verbais e não verbais estabelecem uma comunicação que se dá de corpo para corpo.

Ficha técnica:
Direção geral, concepção: Renato Cruz
Assistente de direção e preparação corporal: Aline Teixeira
Direção de produção: Steffi Vigio
Intérpretes criadores: Jefte Francisco, Luciana Monnerat, Luciano Mendes, Luidy Trindade,
Fábio de Andrade, Yuri Thomáz e Raphael Lima
Fotografia: Dorothee Elfring

DIA 25 DE AGOSTO (DOMINGO)

13h
Oficina Deuses que Dançam
Com Wellington Campos
Duração: 60 minutos
Local: calçada
Capacidade: livre
Classificação Indicativa: livre

É uma vivência em dança brasileira contemporânea, tendo como base as sagradas danças dos orixás dos Candomblés do Brasil. Ao escolher como eixo fundamental o diálogo com a dança, a música composta pela orquestra do candomblé, os tambores Hum (maior), Humpi (médio), Lé (pequeno), Gã (campana de metal), o canto e a mitologia yorubá, o projeto Deuses que dançam reafirma todo um universo simbólico que está na base de nossa identidade afro brasileira.

14h e 16h
Ọ̀wọ̀
Com Wellington Campos
Duração: 20 minutos
Local: calçada
Capacidade: livre
Classificação Indicativa: livre

Òwò, que nos terreiros de candomblé significa respeito, é uma noção considerada como uma das principais virtudes a ser buscada pelos os filhos de santo, na perspectiva yorùbá. Seguindo o caminho, cumprindo preceito, salvando o respeito e mantendo o Axé, o Núcleo Coletivo 22 pede Ọ̀wọ̀, essa performance que traz para rua matrizes e elementos estéticos próprios da cultura do candomblé.

Serviço

Dança em agosto no Itaú Cultural
Espetáculos
De 15 a 18; 23 a 25; 30 e 31 de agosto e 1 de setembro
Os espetáculos dos dias 15 e 16 são seguidos de bate-papo aberto ao público
Local: Itaú Cultural
Avenida Paulista, 149, Bela Vista, São Paulo – SP
(Estação Brigadeiro do Metrô)
Informações:  (11) 2168-1776/1777
Acesso para pessoas com deficiência
Ingresso: Grátis
Distribuição de ingressos:

– Público preferencial: 1 hora antes do espetáculo (com direito a um acompanhante)
– Público não preferencial: 1 hora antes do espetáculo (um ingresso por pessoa)

Estacionamento: Entrada pela Rua Leôncio de Carvalho, 108
Carimbando o tíquete na recepção do Itaú Cultural: 3 horas: R$ 7; 4 horas: R$ 9; 5 a 12 horas: R$ 10.
Com manobrista e seguro, gratuito para bicicletas.

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