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Campeões do Prêmio Desterro 2015 – 6º Festival de Dança de Florianópolis

Premio desterro ganhador
Scarlet de Oliveira, do Monique Paes Studio de Dança, de Jacareí (SP), escolhida a melhor bailarina do Prêmio Desterro 2015, exibindo o jazz solo feminino adulto “Jazz in Blues”, de Monique Paes. Crédito da foto: Cristiano Prim/Divulgação

O Grupo IOA Dança, de Jundiaí (SP), é o campeão geral do Prêmio Desterro – 6° Festival de Dança de Florianópolis, realizado de quarta-feira a domingo (26 a 30/8), no Teatro Ademir Rosa, no Centro Integrado de Cultura (CIC). Entre os 101 grupos de sete estados brasileiros e do Chile que concorreram com um total de 219 coreografias de diferentes gêneros, ele foi considerado o melhor de todo o evento, levando a premiação de R$ 10 mil.

Competindo com oito trabalhos – entre balé clássico, dança contemporânea e jazz –, o IOA (Instituto de Orientação Artística) já havia conquistado durante a semana classificação para todos eles. Na divisão por subgênero solo feminino e masculino, duo e conjunto, as coreografias criadas por Edson Fernandes e pela diretora Luana Espíndola levaram seis troféus de primeiro lugar e dois de segundo.

O grupo fundado em 1956 é um dos mais tradicionais do estado paulista e tem colecionado prêmios em competições de dança por todo o Brasil e no exterior. Seus bailarinos participam do Festival de Dança de Florianópolis desde 2012, tendo recebido várias premiações e indicações – inclusive ao título de campeão no ano passado.

Prêmio Destaque

O Prêmio Destaque, no valor de R$ 2 mil, foi para Edson Fernandes, também do IOA Dança, pelo seu trabalho como coreógrafo da dança contemporânea conjunto adulto “Sonho de Um Discurso Só”.

A esta premiação também foram indicados Lucas Martinelli, do Premiere Núcleo de Dança, de Jundiaí (SP), e Jonatas Cardoso, do Grupo de Dança Andreia Mendes – FCT, de Timbó (SC), como coreógrafos; o sapateado conjunto adulto “Caranguejo Urbano”, de Steven Harper, do Pró-Dança de Blumenau (SC), como coreografia; Danillo Capucci, do Espaço de Arte Simone Capucci, de Jacareí (SP), e Danilo Silvestre, do Estudo Coreográfico, de Rio do Sul (SC), como bailarinos-revelação; o Ballet Margô, de Caxias do Sul (RS), e Grupo IOA Dança, pelo conjunto da obra.

Vencedores por gênero

Os primeiros colocados em cada subgênero (solo feminino e masculino, duo e conjunto) das três categorias (júnior, sênior e adulto) em todos os oito gêneros terão vaga garantida para se apresentar na edição seguinte do Prêmio Desterro com coreografia de igual combinação, sem necessidade de passar pelo processo seletivo. Já os melhores de cada gênero, além da premiação de R$ 1 mil, ganharam direito a concorrer no Passo de Arte – Competição Internacional de Dança, ano que vem, em Indaiatuba (SP), porém, deverão adaptar-se ao regulamento e pagar taxa de inscrição.

Melhor balé clássico: Ballet Margô, de Caxias do Sul (RS)
Melhor balé clássico de repertório: Escola de Dança Teatro Guaíra, de Curitiba
Melhor dança contemporânea: Grupo de Dança Fernando Lima A.Z Arte, de Joinville (SC)
Melhor dança de salão: Identidade Artística, de Curitiba
Melhor dança popular: Grupo de Dança do Departamento de Cultura de Gaspar (SC)
Melhor dança urbana: Cia. D’Artes, de São José do Rio Pardo (SP)
Melhor jazz: Corpo de Baile Danzaria, de Jundiaí (SP)
Melhor sapateado: Tinkle Group – Conservatório Carlos Gomes, de Campinas (SP)

Melhores bailarinos

A melhor bailarina e o melhor bailarino receberam prêmio de R$ 500 cada um. Scarlet de Oliveira, do Monique Paes Studio de Dança, de Jacareí (SP), foi a escolhida entre mais duas indicadas: Beatriz Marques, do Grupo Corpo Livre, de Valinhos (SP), e Pamela Campos, do Grupo IOA Dança.

Entre os homens, foi eleito Gabriel Ritzmann Sarmento, do Ballet Juvenil e Companhia Independente de Florianópolis. Com ele, foram indicados também Danillo Capucci, do Espaço de Arte Simone Capucci; Felipe Lemos, do Grupo IOA Dança; e Guilherme Fant, do South Flavor – Cenarium Escola de Dança, de Florianópolis.

Bolsas e YAGP

A bailarina Giovanna Fioravanti, da Escola de Dança do Teatro Guaíra, de Curitiba, foi contemplada com uma bolsa integral com alojamento para o 1° Seminário Arte Minas, que ocorrerá em janeiro próximo, em Belo Horizonte. O curso intensivo será ministrado por professores de renome nacional e internacional. E Scarlet de Oliveira, bailarina do Monique Paes Studio de Dança, ganhou uma bolsa para o curso intensivo de jazz do Eliane Fetzer Centro de Dança, agendado em janeiro de 2016, em Curitiba.

Seis dançarinos entre todos os participantes com idade máxima de 19 anos foram indicados para a etapa seletiva do Youth America Grand Prix (YAGP) no Brasil, que será realizada em setembro próximo. Os escolhidos irão à Indaiatuba (SP) concorrer a vagas para disputar a etapa final, em abril de 2016, em Nova York, onde os vencedores serão premiados com bolsas de estudos nas melhores escolas de dança da Europa e Estados Unidos. Já os seus professores ganharam inscrição no Summer Course, um programa intensivo de capacitação com mestres do Brasil, Argentina, Alemanha e Portugal, marcado para janeiro do ano que vem, em Indaiatuba (SP).

Os apontados são: Ana Paula Simionatto e Luiza Tomé Salvador, do Ballet Margô, de Caxias do Sul (RS); Barbara Mel Pereira, do Grupo de Dança Camila Lorenzetti, de Barra Velha (SC); Israel Alex Ayala, da Zoe Escola de Dança, de Campo Grande; Nikolle Gambarro Coutinho, da Escola de Dança Teatro Guaíra, de Curitiba; e Shirley Dácio, da Cenarium Escola de Dança, de Florianópolis.

O Prêmio Desterro 2015 reuniu mais de 1.100 bailarinos do Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Chile, que foram avaliados por Thomas Bentin, de Copenhague; Maximiliano Guerra, de Buenos Aires; Tindaro Silvano, de Belo Horizonte; Clóvis Rocha, de Porto Alegre; Eliane Fetzer, de Curitiba; Bgirl Miwa e Marisa Pivetta, de São Paulo; Bia Mattar e Fabiano Narciso, de Florianópolis.

Imagem: Scarlet de Oliveira, do Monique Paes Studio de Dança, de Jacareí (SP), escolhida a melhor bailarina do Prêmio Desterro 2015, exibindo o jazz solo feminino adulto “Jazz in Blues”, de Monique Paes.
Crédito da foto: Cristiano Prim/Divulgação