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Ballet Paraisópolis é premiado pelo terceiro ano consecutivo no Festival de Dança de Joinville

Crédito da foto: Divulgação Ballet Paraisópolis

O Ballet Paraisópolis (BP) participou pelo terceiro ano consecutivo do Festival de Dança de Joinville – cuja 37ª edição aconteceu de 16 a 27 de julho – e teve 3 de seus trabalhos premiados na Mostra Competitiva do evento. Inscritas na categoria júnior, as coreografias nos gêneros Contemporâneo e Neoclássico (um solo e dois conjuntos) levaram ao pódio os grupos sênior e júnior do projeto – que pela primeira vez se classificaram juntos para o festival –, além do bailarino David da Rocha Santos, num total de 16 participantes.

Os trabalhos premiados do BP foram o solo Tão Próximo (2019) – que conquistou o primeiro lugar – e os conjuntos Oníricos (2019) – que ficou em terceiro lugar – e Airis Process (2017) – que também conquistou a primeira colocação. As coreografias também fizeram parte da programação Palco Aberto do festival (apresentações sem fins competitivos) e foram apresentadas, junto a outros trabalhos do Ballet Paraisópolis, em palcos espalhados por Joinville.

Crédito da foto: Alceu Bett | Cena de Tão Próximo | Bailarino: David da Rocha Santos

Tão Próximo, solo contemporâneodo coreógrafo Christian Casarin,questiona a transição para a vida adulta e o que isso significa no século XXI. A obra foi apresentada por David da Rocha Santos, de 14 anos de idade, novamente premiado em Joinville. Em 2017 o jovem bailarino conquistou o terceiro lugar na 35ª edição do festival, na categoria infantil, Meia Ponta, com a variação clássica Paysant – I Ato Ballet Giselle.

Crédito da foto: Alceu Bett | Cena de Airis Process

O conjunto contemporâneo Airis Process, da coreógrafa Danielle Rodrigues, propõe uma resistência em meio ao caos dos conflitos contemporâneos e dos anos de guerra na Síria, por meio da dança. Já o conjunto neoclássico Oníricos, da coreógrafa Carol Segurado, trata da forma como se caracteriza um indivíduo imaginativo e criativo, uma vez que se costuma dizer que uma pessoa “desligada” da realidade vive em um “mundo onírico”. As duas coreografias foram apresentadas pelo grupo júnior do Ballet Paraisópolis, composto de 9 integrantes, incluindo David Santos.

Crédito da foto: Alceu Bett | Cena de Oníricos

Além das conquistas nos palcos de Joinville, o Ballet Paraisópolis foi indicado, por sua relevância artístico-social, ao Prêmio Especialdo festival. Considerado o maior evento do setor em número de participantes desde 2005, segundo o Guinness Book, o Festival de Dança de Joinville reuniu uma grande diversidade de gêneros – como balé clássico e contemporâneo, jazz e sapateado – e contou com a participação de escolas e companhias de dança da América Latina.

Sobre o Ballet Paraisópolis

Fundado em 2012, o Ballet Paraisópolis tem como objetivo transformar a vida das famílias que moram na segunda maior comunidade de São Paulo, oferecendo aulas de dança gratuitas a jovens e adolescentes da região e proporcionando a eles o contato direto com a arte, a educação e a cultura. Formado por uma equipe de professores renomados na área da dança, o projeto social conta com um total de 200 alunos sendo diretamente beneficiados e cerca de 2 mil na fila de espera.

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